Conheça a história de pessoas que amam a vida.
Ir. Ana Virgínia Fonseca
43 anos de Vida Religiosa
Ser Filha de Maria Auxiliadora é ser e ter a coragem de caminhar com entusiasmo, fé e esperança.
Como base, o seguimento de Jesus Cristo nos pede constância no dia a dia e alegria na doação.
Estar com o jovem, criança, adolescente é o complemento de minha caminhada.
A comunidade religiosa, hoje, com poucos membros, é o lugar de conversão, partilha, compreensão, amizade, lugar onde crescemos como pessoa humana e cristã.
A experiência Mariana é o que me leva a ter sempre ânimo de continuar dando os passos rumo à casa do “Pai”.
O “sim” de Maria alimenta o meu “sim”!
Ir. Antônia Ponzzo Dutra
58 anos de Vida Religiosa
Recebi dos meus pais, especialmente de minha avó materna e de minha mãe a iniciação cristã. Família numerosa: 10 filhos; 9 irmãs e um irmão.
Meu pai João, homem honesto, trabalhador, responsável e pai carinhoso.
Minha mãe Maria de Lourdes, dedicada nos trabalhos de casa, cuidado dos filhos e piedosa.
Meu pai e minha mãe, com amor, ofereceram uma educação cristã aos filhos nas escolas dos Salesianos e Salesianas de minha terra: Ponte Nova.
Aos 12 anos, 6ª série ginasial, senti o chamado de Deus através de uma fala de uma Filha de Maria Auxiliadora. Meu pai não aceitou: queria que eu, formada, ajudasse na educação de meus irmãos.
Guardei minha vocação Salesiana até os 19 anos, quando minha avó materna me trouxe para BH e no Pio XII fiz o Aspirantado e Postulado durante 10 meses. Terminei o Noviciado em Cachoeira do Campo-MG e fiz a profissão em 24/01/1961.
Grande alegria senti ao pronunciar os primeiros votos e sucessivas renovações. Quando fiz os votos perpétuos, o coração disparou de alegria!
Iniciei minha Vida Religiosa Salesiana no Colégio Auxilium, em Anápolis-GO, onde fiquei os 6 anos. Minha diretora, Ir. Nair Gonçalves, de saudosa memória, cuidava com carinho das junioristas! Depois de 6 anos lá, as trocas que exigiram desprendimento foram: Pará de Minas, Silvânia, Macaé, São João Del Rei, Ponte Nova, Belo Horizonte, Uberlândia, Ponte Nova...
Já são passados 58 anos. Com alegria, gratidão e esperança agradeço às Inspetoras, Diretoras, Irmãs, aos pais e alunos que fizeram parte da minha vida nesses anos todos!
Sou muito feliz por ser Filha de Maria Auxiliadora...
Minhas 8 irmãs e meu irmão também estudaram em escolas Salesianas.
Os lutos chegaram: duas irmãs morreram muito cedo: 24 e 33 anos. Grande foi o sofrimento dos meus pais. Agradeço a Deus os 88 anos do meu pai e quase 95 de minha mãe. Foram receber o prêmio dos que fazem a vontade do Pai.
A bondade de Deus nos acompanham nos momentos de alegria e sua força nos momentos tristes.
Sou eternamente grata a Deus e a Mãe Auxiliadora, que foram presença forte em nossas vidas.
Ir. Áurea Martins Lopes
15 anos de Vida Religiosa
Ser Filha de Maria Auxiliadora é motivo de muita alegria em ser filha de Maria, mãe de Deus, mãe da humanidade, sem distinção de raça, credo, cor, status social e de Maria, com o título de Auxiliadora, ou seja, estar atenta e disponível para ser auxílio, ajuda e contribuição.
Ser FMA, com o carisma Salesiano, identidade da preventividade do estar no meio e ser um com todos é maravilhoso. Receber de Dom Bosco e de Madre Mazzarello a graça de viver e trabalhar com a juventude, ajudando-a a ser protagonista, a continuar a história vivida e ensinada por Jesus é graça de Deus.
Ir. Auzília Secchin
52 anos de Vida Religiosa
Ser Filha de Maria Auxiliadora para mim é realizar o sonho de Deus sobre mim. Ainda informe, Ele me olhou e chamou-me pelo nome. Desde toda a eternidade fui chamada à medida que fui aprofundando este chamado, dei a minha resposta. Esta resposta se faz a cada dia. Um passo de cada vez, construindo minha história.
Esta história é tecida dos momentos simples da vida. Não realizo grandes coisas, mas o que faço, estou toda inteira. Uma das grandes alegrias de ser FMA é poder encontrar com crianças e adolescentes e poder olhar em seus olhos, dar um abraço, um beijo, um aperto de mão. Nestes gestos simples, sinto que há um encontro.
Na comunidade, gosto de trabalhar na gratuidade, procurando dar o melhor de mim. Sou muito feliz na minha vocação e agradeço a Deus todos os dias pelo meu chamado.
Ir. Maria Carolina Ribas
72 anos de Vida Religiosa
Sou Irmã Maria Carolina Ribas, natural de Curitiba-Paraná, há 72 anos Filha de Maria Auxiliadora. Não conhecia as Salesianas até os 18 anos, ocasião em que, como bolsista de curso de orientação educacional, tive a alegria de ser escalada como hóspede no Colégio Santa Inês de São Paulo. O primeiro contato com as Salesianas quando, do alto da escadaria do Santa Inês, Irmã Palmira Chisoni acenou para o grupo do Paraná, Bahia, Mato Grosso e Santa Catarina. Tocou-me este gesto.
Em Curitiba já havia convivido com as Irmãs da Divina Providência nas reuniões das Filhas de Maria, com as irmãs que acabavam de chegar, morando numa residência próxima à minha casa. E nada aconteceu!
Mas no Santa Inês, o Senhor me esperava para segui-Lo com as jovens do internato. Durante seis meses fui aprendendo o que era ser Filha de Maria Auxiliadora. E decidi entrar.
Recebi muito apoio de Madre Carolina Mioletti e de Irmã Palmira, tanto é que a provincial me disse que este tempo valeu como meu aspirantado.
Deus me chamou e eu O segui deixando minha mãe, viúva, que me apoiou. Olhando para trás, após 72 anos de Vida Religiosa, elevo minha prece a Deus por tudo que recebi, vivi, dei, na paixão pelas jovens na escola (Pio XII, de modo especial) e nas várias tarefas que a obediência me confiou.
Hoje só tenho gratidão a Deus e às queridas superioras que tanto me ajudaram: Madre Carolina e Madre Palmira.
Ir. Maria Cassiana
39 anos de Vida Religiosa
Vocação Religiosa Salesiana!
E Deus, na sua busca do ser humano, entra no espaço sagrado de um pedacinho de terra escondido em um lugar tão distante, na vida de uma menina alegre, curiosa e sensível aos toques do amor de Deus, em uma família de fé.
Os seus “toques” marcam minha vida através de pessoas e oportunidades até desconcertantes que extrapolam meu pequeno mundo: Ponte Nova, Irmãs Salesianas, Escola Doméstica. E no discernimento, acompanhada pelas Irmãs e por Padres Salesianos, pude dar meus passos de fidelidade na resposta a um chamado tão maior do que eu, a um Deus que eu buscava no meu desejo de amar e ser amada.
O meu “sim” vem sendo aprofundado nos “sins” de cada dia, na resposta nunca completa, mas fiel e comprometida diante do grande amor de Deus que me renova com sua presença em cada experiência vivida.
Em minha pequenez sinto a grandeza de uma missão, confiada a mim, fortalecida pela presença materna de Maria e com a confiança de que “o Senhor me segura com as tuas mãos” e guia meus passos, muitas vezes inseguros e frágeis.
Ir. Déa Martins Lima
56 anos de Vida Religiosa
Sou realizada e muito feliz em minha vocação de Filha de Maria Auxiliadora.
Sinto que fui chamada por Deus!
A frase evangélica “Onde está o teu tesouro, aí está o teu coração” estava sempre presente na minha vida de estudante. Até que percebi que o meu tesouro só podia ser Jesus. Foi aqui que senti o chamado para me consagrar a Ele. Esta passagem continua me martelando, o que me ajuda muito a colocar Jesus no centro da minha vida.
Ir. Efigênia Fernandes de Oliveira
29 anos de Vida Religiosa
Me chamo Efigênia Fernandes de Oliveira, tenho 58 anos de vida e 29 de profissão Religiosa Salesiana. Sou uma Filha de Maria Auxiliadora feliz por me sentir realizada pessoalmente como mulher, cristã, cidadã, educadora, consagrada a serviço do Reino de Deus.
Neste seguimento de Jesus Cristo que chama porque os ama sinto-me enviada a cada dia em missão a percorrer com crianças, adolescentes, jovens, Irmãs, Igreja, Povo de Deus, um caminhos de santidade, segundo o coração de Deus. Na alegria e na certeza de que o Espírito Santo reza em mim e me ajuda a cada dia a dizer com e como Maria: “O Senhor fez em mim maravilhas!”.
Gratidão, Senhor!
Ir. Gercina Cândida de Moraes
62 anos de Vida Religiosa
Seguir Jesus Cristo é entrega, é deixar tudo e partir, é lutar para conseguir encontrar-se e viver o chamado.
Lutei para chegar a completar meus mais de 60 anos de profissão religiosa.
Ser Filha de Maria Auxiliadora é testemunhar, é procurar amar as Constituições e ser sinal de pertença. Um obrigada a Deus e ao Instituto por ter confiado em mim.
Continuar minha missão com Maria na frente e abrir meu coração para minha vivência.
Ir. Gisélia Rodrigues de Souza
62 anos de Vida Religiosa
Quando senti o chamado de Deus na pré-adolescência, eu me perguntei: Por que quero ser religiosa? Quero ser religiosa para amar muito Nossa Senhora e fazer que Ela seja amada por muitas pessoas.
Foi o que me sustentou nesta caminhada e na missão.
Houve muitos altos e baixos, vitórias e fracassos... momentos difíceis de provação... O que me sustentou foi a certeza do grande amor de Deus e a resposta à missão, vendo diante de mim tanta juventude sedenta de Deus, outras enfrentando tantos desafios, dificuldades, necessitando de uma pessoa amiga que lhes mostrasse o caminho e as ajudasse no seu discernimento.
Quando olho para trás, depois de 62 anos de vida religiosa, agradeço e louvo a Deus pelo seu grande amor para comigo; foi sua mão que me sustentou e sustenta até hoje.
Ir. Ivanette Duncan de Miranda
56 anos de Vida Religiosa
Ser Filha de Maria Auxiliadora para mim é a evidência de amor incondicional de Deus na minha vida. Tenho certeza de que, se dependesse de mim, eu não estaria aqui, hoje.
Sou frágil na fé, na esperança e no amor... e afinal, são 56 anos que Deus-Amor é fiel em mim. Aliás, seu amor me acompanha por toda a minha vida de 80 anos!
No momento de minha entrega da consagração ao amor, não fui eu que decidi. Eu queria certezas... Mas houve “anjos” enviados por Ele como seus mensageiros que me deram coragem para me jogar, apesar do escuro do horizonte.
Meu projeto começou “semente” e o Pai, pelas mãos de Maria, foi regando a planta que ainda quer produzir muitos frutos.
Ainda não sou a FMA que sonhei... Mas sou feliz por estar a caminho e disponível para que “se faça em mim a vontade do Pai”, pelo bem dos jovens e crianças cujos caminhos, de alguma forma, cruzarem os meus.
Ir. Jane Maria da Silva
20 anos de Vida Religiosa
Ser Filha de Maria Auxiliadora é ser apaixonada pela vida e pelo Senhor da Vida. É colocar-se a serviço da juventude para que tenham vida e vida em abundância.
É ser auxiliadora da vida com a bondade e ternura de Maria.
É ser feliz e ajudar outros a serem felizes, a partir da descoberta e vivência do projeto de vida.
Ir. Liberalina de Morais Martins
61 anos de Vida Religiosa
Um dia, o Senhor me chamou e convidou-me a segui-Lo mais de perto e eu disse “SIM”. Custou-me? Claro! Principalmente a separação dos meus pais e irmãos.
Hoje, sou feliz por pertencer a uma família religiosa que é toda de Maria! Aquela que Jesus nos deu como mãe e que Dom Bosco acrescentou: Maria é nossa Mãe e Mestra!
Ela caminha conosco na realização de nossa missão, junto com os jovens, crianças, priorizando os mais necessitados de amor e recursos para a sua sobrevivência. Queremos que sejam “bons cristãos e honestos cidadãos”!
“Servir ao Senhor com alegria!” Sl 95
Ir. Maria Liduína da Silva
Ao nascer, somos um ponto de luz do amor de Deus que Ele deixou transparecer do seu coração. Esta luz pode apagar ou ir crescendo e chegar a iluminar ao seu redor também. Gostaria de ser este ponto da luz de Deus que Ele acendeu um dia em mim, quando me chamou para o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora.
Como aluna das FMA, em Silvânia-GO, frequentei também o Oratório, onde o meu encanto maior era observar o clima ali reinante entre nós e mais ainda a alegria das Irmãs que nos acompanhavam. Vidas simples e doadas, que nos conduziam sempre ao encontro com Deus na adoração ao Santíssimo e ao conhecimento de Maria e à devoção ao terço, que depois continuávamos a repeti-lo em nossas casas.
Minha vida continua também simples, na doação aos jovens por onde vou residindo. Procuro estar atenta para não deixar sem efeito a luz que um dia se acendeu em meu coração.
Deixe que o amor de Deus acenda a chama que pode fazer você brilhar como uma FMA entre os jovens, para as futuras gerações.
Ir. Luiza Moreira de Jesus
42 anos de Vida Religiosa
Com meus 42 anos de Vida Religiosa, eu sinto que pertencer ao Instituto das FMA foi a escolha mais certa para seguir Jesus Cristo, junto dos jovens e dos pobres.
Desde pequena, escolhi Nossa Senhora como Mãe. E, ao conhecer a Congregação, descobri que aqui seria o meu lugar, por ser uma congregação toda de Maria. Não importa onde estou ou o que faço, cada dia me sinto mais feliz, alegre com desejo de acolher a todos e todas.
Ser irmã de verdade de quem está ao meu lado e perceber no seu rosto no dia a dia o ar de felicidade. O amor de Cristo nos chama, nos reúne, nos ama e envia. O importante é estar disponível, desapegada e confiar. O resto Ele faz.
Ao entrar nesta congregação, sinto-me cada dia mais feliz e realizada.
Ir. Margarida Maria Teixeira de Almeida
64 anos de Vida Religiosa
A primeira coisa que me ocorre é: atender ao chamado de Deus para que me queria numa congregação que enaltece a figura de MARIA! No tempo de formação fui descobrindo a paixão de Dom Bosco pelos jovens, bem assim, a paixão de Madre Mazzarello pelas jovens. Adotei estas duas “paixões”, cada vez mais intensamente.
Sou muito feliz e se pudesse nascer outra vez umas cem vezes, outras tantas eu procuraria... SER SALESIANA.
Não é uma vida de grandes projeções, de composições de teorias, de livros, de novos métodos, mas uma “vida escondida em Deus”, na alegria da entrega dos pequenos grãozinhos colocados no grande “Monumento” da congregação! São tantas as graças! São tantos os sinais, são tantas as provas de que é este o meu lugar! Por isso sou feliz! Por isso gostaria que inúmeras jovens viessem provar esta felicidade que não se descreve bem, não se explica plenamente, mas que se vive e dá um valor especial aos nossos dias e dá, também, uma contribuição especial à difusão do Reino de Deus! E isto tudo, sob o olhar de Maria, tomada pela sua mão!
Ir. Maria da Conceição Carneiro
64 anos de Vida Religiosa
Minha eterna gratidão ao chamado que Deus me fez, gratuitamente!
No meio de tantas jovens, eu fui escolhida, meu obrigada eternamente.
Desde criança, em família, aprendi com os meus pais a amar Nossa Senhora “Imaculada”, que é amada por todos da minha família, ela tem um lugar especial na Fazenda do Porto Alegre, minha casa de onde saí para iniciar esta minha vida maravilhosa de Filha de Maria Auxiliadora.
Hoje sou muito feliz e espero, com a proteção materna de Nossa Senhora, que me sustenta a cada dia, chegar até o fim quando o Senhor me chamar para contemplá-Lo eternamente junto Dele.
Obrigada Jesus, obrigada Maria, minha mãe!
Ir. Maria da Glória de Almeida
61 anos de Vida Religiosa
Com 61 anos de consagração religiosa, sou uma feliz Filha de Maria Auxiliadora. Sinto a presença de um Deus amoroso que me sustenta e continua me sustentando nestes meus 87 anos de vida.
A entrega a Deus pelos jovens foi e é a razão da minha resposta de fidelidade.
Maria Auxiliadora, eu a sinto como mãe que me orienta na resposta de cada dia.
Ir. Maria das Graças Figueiredo
45 anos de Vida Religiosa
O que significa ser Filha de Maria Auxiliadora?
É amanhecer e anoitecer no colo de Deus e nos braços da Virgem Auxiliadora, se relacionando com as pessoas e amando a juventude.
Ir. Maria Eunice
Filha de Maria Auxiliadora!!!
Salesiana de Dom Bosco e Madre Mazzarello!
Ser FMA é ser totalmente de Deus pelas mãos de Maria Auxiliadora.
Apaixonei-me pelo carisma Salesiano, por isso sou FMA, comungando o ideal de entrega incondicional, a toda prova, na trilha de Dom Bosco e Madre Mazzarello, alicerçada na Palavra e Vida de Jesus, “Caminho, Verdade e Vida”, com o sonho e missão de doar-me totalmente à Educação e formação das juventudes.
Estar “com e entre” os jovens foi sempre o meu sonho. Comecei aos 18 anos, nas escolas, com crianças, adolescentes e jovens, até o ano de 2016.
Hoje, infelizmente não estou presente fisicamente “com e entre eles”, mas me faço presente pela oração e os trago no coração.
Um dia, afirmei que queria morrer entre eles, mas Deus não quer assim.
Sofri muito... Relutei comigo mesma, mas curvo-me diante da obediência e da vontade de Deus.
Ir. Maria Imaculada da Silva
33 anos de Vida Religiosa
Jesus nos ama!
Jesus nos chama!
Deus nos envia!
É na experiência cotidiana, no caminho de fé construído na vivência e convivência que vamos “ESCUTANDO” com nosso ser interior o que Deus quer de nós na nossa história e na história da humanidade.
As experiências, as aprendizagens, as quedas e os passos vão nos ajudando no discernimento, com as diversas mediações: familiares, educadores, acontecimentos etc.
Comigo foi assim: Da família ao ambiente salesiano... Fui encontrando respostas e dando resposta ao chamado de Deus. A atitude essencial: ESCUTA, sobretudo na oração. Fui participando mais de perto da vida e da missão das Irmãs. Atraída por Deus e pelo estilo de vida salesiano, assim respondi e iniciei o caminho formativo em 1982. “Passo a passo, pouco a pouco...” no seguimento de Jesus, como Filha de Maria Auxiliadora (FMA). No caminho, a resposta se faz todos os dias, na busca e na alegria, trilhando um caminho de santidade com os(as) jovens. Fiz a Primeira profissão em 1986.
São 33 anos de caminho de fidelidade.
Ir. Maria José Carneiro
58 anos de Vida Religiosa
Ser FMA é a maior graça da minha vida! É ser toda de Deus, apesar de toda limitação e pobreza.
Agradeço por estar até hoje na Congregação, porque me sinto da Congregação desde os meus 15 anos, no internato do Colégio de Ponte Nova, como Aspirante. Deus me escolheu, lá da roça para o Colégio, onde Dom Bosco e Madre Mazzarello já me esperavam sem nenhum merecimento. Obrigada!!
A bondade de Deus não tem tamanho e eu vou correspondendo na minha pequena medida, esperando a ajuda de Deus para cada dia que ainda me resta.
Ir. Maria Nívea Alves Avelar
19 anos de Vida Religiosa
Comecei a ouvir o meu chamado quando adolescente. Senti forte o desejo de ajudar na comunidade na formação de crianças para a Primeira Eucaristia. Desde esse tempo, foi ficando forte seu chamado: ir ao outro levar a Palavra de Deus.
Mas a coragem de deixar tudo, o medo, foi adiando a resposta. Já adulta, com 35 anos, tomei coragem, com a ajuda de uma Irmã e respondi: “Eis-me aqui, Senhor, para fazer a tua vontade”.
Estou com 19 anos como Filha de Maria Auxiliadora na caminhada com a juventude Salesiana, vivendo na presença de Deus e de Maria Auxiliadora, levando a alegria do chamado.
Ir. Mariza Lopes de Oliveira
49 anos de Vida Religiosa
Minha experiência de Vida Religiosa tem sido um dom, creio!
Dom para minha família, para a Igreja e para os jovens.
Carrego com alegria o tempo vivido como Salesiana, na comunidade, com a juventude, no projeto de formação dos jovens, a serviço da catequese, feliz porque o chamado do Pai introduziu-me na vida de Igreja, família e paróquia, que levaram-me à missão Salesiana.
Hoje, minha vocação tem esse nome que me alegro muito: Salesiana na Igreja!
Obrigada, formadoras no meu caminho!
Hoje, firme e presente na missão, enxergo, com fé, o tempo novo que se vislumbra no meu caminho!
Coragem! Fé! Alegria!
Avante, Mariza!
Ir. Rosa Oliver de Faria
70 anos de Vida Religiosa
Hoje, com 93 anos de vida, louvo a Deus por ter me chamado a segui-Lo na vida Salesiana.
Como vejo que, com sua graça, pude vencer as dificuldades e os sofrimentos, para lhe ser fiel nestes 70 anos de consagração.
Contei sempre com a força de seu chamado e a proteção materna de Maria Auxiliadora!
Obrigada, Senhor!
Ir. Terezinha de Jesus Ferreira
49 anos de Vida Religiosa
Eu, Irmã Terezinha de Jesus Ferreira, com 73 anos de idade e 49 de Vida Religiosa Consagrada estou num momento da vida em que agradeço a tudo, principalmente a Vida Religiosa inserida nos méis populares, pois foi ali que aprendi a ser o que sou até hoje. Foram 31 anos de muita vida e experiências!
Nesta Vida Religiosa inserida aprendi a ver o outro lado da vida, a abrir outras janelas que estavam fechadas.
Hoje vivo agradecendo! Procurando viver a vontade de Deus que se manifesta no cotidiano!
Ir. Wanda Silami Passos
61 anos de Vida Religiosa
Sou feliz... Filha de Maria Auxiliadora!
61 anos de profissão religiosa!
Coração sempre grato a Deus por me chamar à Vida Religiosa e a uma congregação das Filhas de Maria Auxiliadora.
Gostaria que todas se sentissem felizes como sou, sob as bênçãos de Maria Auxiliadora, Dom Bosco e Maria Domingas Mazzarello.
Desejo perseverar até o fim...
Obrigada, Senhor!
Ir. Sílvia Fonseca
44 anos de Vida Consagrada
Ser Filha de Maria Auxiliadora, para mim, é fazer da minha vida uma entrega para os jovens, para que tenham vida em plenitude. A formação integral, centrada no bom cristão e no honesto cidadão, deve preparar o jovem para contribuir com a transformação da realidade. Um mundo novo é possível através de nós em comunhão com outras pessoas que desejam que o amor reine verdadeiramente entre os homens. O profetismo da Vida Religiosa é contribuir eficazmente para que o amor continue revelando a paz, a união, a verdadeira fraternidade, na gratuidade.
Fazer da vida esta entrega se torna envolvente, traz-nos felicidade. Amar... não tem limite até encontrar o limite do amor de Deus, que será eterno.
Ir. Véra do Carmo Andrade
50 anos de Vida Consagrada
1960 – Uma noite, após o Natal, numa sala de aula, aproximadamente oito meninas com a Diretora, Irmã Nair Gonçalves, numa conversa boa sobre a vida... surgiu um “NOVO” para mim.
Uma “noite”... um “NOVO” nasce!
Primeira residência das Irmãs Filhas de Maria Auxiliadora – na Cidade Livre, depois chamada Núcleo Bandeirantes, Brasília.
O “brotar do novo” aconteceu: Ir. Nair, com um toque em meu ombro me perguntou:
- Véra, você quer ser Irmã?
Fiquei embaraçada, pois pensava que pobre não podia se fazer Irmã... Mas tomei coragem e respondi:
- Quero sim!
E deste sim comecei o meu processo de formação. Tinha 13 anos.
Graças àquele toque, já estou comemorando, neste ano de 2019, 50 anos de consagração!
Obrigada Ir. Nair Gonçalves!
Obrigada meus Deus!
Sou feliz! Sou FMA!
Ir. Rosita
66 anos de vida religiosa
Desde a minha primeira comunhão, senti um encantamento pela pessoa de Jesus Cristo. Queria ser toda dele. Até que, em 1944, fui para o internato, colégio Maria Auxiliadora, em Silvânia-GO. Atraída pela bondade e alegria das Irmãs, pedi para entrar no aspirantado, em Belo Horizonte. De lá para o postulado e, depois, o noviciado, em Cachoeira do Campo.
Em 6 de janeiro de 1953, fiz a profissão religiosa. Trabalhei um ano no Orfanato Maria Auxiliadora, em Cachoeira do Campo, e, em seguida, fui para a Itália, Instituto Sacro Cuore, em Turim, onde passei quatro anos. Foi um tempo muito bonito de feliz realização da minha vocação. E hoje, a cada momento, eu repito: “Oh, qual sorte...”, que maravilha! Sou Filha de Maria Auxiliadora.
Ir. Rita Maria de Araújo
46 anos de Vida Religiosa
Presença de generosidade e alegria constante no meio das crianças, adolescentes, jovens e comunidade educativa. Minha vocação surgiu sentindo todos os dias a presença e a alegria das Irmãs no Colégio Pio XII.
Fui interna por 10 anos. Lá, respirei e foi vida para mim a alegria das Irmãs, o sorriso carinhoso, o cuidado como cada uma e o jeito simples e muito próximo com a gente. Manhã, tarde e noite eu sentia e percebia nos gestos, no olhar, na palavra, o carinho de cada uma.
Todos estes anos, convivendo com as Irmãs, nasceu no segundo ano de magistério (aos 17 anos) a vocação à vida religiosa consagrada.
FMA consagrada na alegria feliz peça opção: ser FMA.
Ir. Raquel Vieira da Luz
35 anos de Vida Religiosa
Sou Ir. Raquel Vieira da Luz, tenho 35 anos de Vida Religiosa salesiana. Minha vocação iniciou com o contato com as Irmãs. Desde os seis anos de idade, ingressei meus estudos com as FMA no Patronato Madre Mazzarello, em Anápolis, participei do oratório aos domingos e continuei estudando no Colégio Auxilium. Ao ver a vida das Irmãs, a alegria que elas transmitiram e a doação às meninas pobres, me fez doar, também, minha vida a eles.
Sou muito feliz de poder ser FMA, procuro fazer tudo pela missão e me empenho cada dia na busca da presença de Deus que me sustenta por meio da oração, meditação e convivência fraterna com minhas Irmãs de comunidade.
Tenho sangue salesiano, respiro o Sistema Preventivo, amo a vida salesiana, se fosse para começar tudo de novo, faria com o mesmo entusiasmo.
Sou FMA realizada e feliz! Fazer parte dessa família salesiana é um privilégio e agradeço todos os dias a Deus por ter me escolhido para segui-lo e quero ser fiel até o último dia de minha vida.
Ir. Maria Neide Batista
32 anos de Vida Religiosa
Minha vocação é um dom do amor de Deus. O chamado a ser salesiana nasceu do testemunho alegre e feliz das Irmãs que eram dedicadas à missão educativa e pela presença no pátio. Presença-escuta, acolhida e doação.
Jesus Cristo era anunciado com a vida, e é essa vida feliz que busco viver junto às crianças e jovens onde estou, sendo também uma presença significativa para testemunhar o amor de Deus.
Ir. Nádia Laurindo Chaves
13 anos de Vida Religiosa
Sou Ir. Nádia Laurindo Chaves, tenho 37 anos de idade e 13 anos de Vida Religiosa. Nasci na cidade de Maceió, no estado de Alagoas, no dia 13 de julho de 1981, ano da primeira visita do Papa João Paulo II. Tenho duas irmãs, cresci no interior de Alagoas, numa família de comerciantes, educadores e políticos.
Aos 8 anos era encantada com a vida das irmãs claretianas, que moravam perto da minha casa, mas também era apaixonada pelas passarelas e pela advocacia. Comecei a desfilar aos 10 anos e daí em diante ganhei todos os títulos da cidade, chegando ao último título de miss, não pude continuar por proibição de meu pai. Passei por uma fase de muita rebeldia em casa e daí fui convidada a fazer um retiro com os jovens da cidade. O Evangelho do Filho Pródigo e a vida de Santa Teresa de Jesus me tocaram profundamente. Então, entrei num conflito entre dedicar a vida a Deus e ser advogada para defender as crianças pobres do oratório salesiano.
O discernimento veio por meio de duas frases: “O Senhor colocou-nos no mundo para os outros” e “Façamos o bem enquanto temos tempo”. E contra a vontade da família e dos amigos, deixei tudo para acolher o projeto misterioso de Deus, com a confiança no desconhecido caminho vocacional, na companhia fiel de Jesus Cristo.
Ir. Mônica Maria Santana
36 anos de Vida Religiosa
Sou Irmã Mônica Maria Santana, vivo hoje o trigésimo sexto ano da minha profissão religiosa.
Experimento hoje como se fosse o dia seguinte da minha profissão. São ou foram, dias vividos com muita intensidade, com muitas alegrias, desafios e lágrimas também. Amizades construídas e provadas na dor.
Hoje, minha maior alegria é sentir-me nas mãos de Deus, Ele conduziu-me até aqui e continua sintetizando minha vida.
A minha história é escrita a três mãos: pela mão de Deus, de Nossa Senhora Auxiliadora e por minha mão.
Ir. Maria Oneide Guedes Freitas
31 anos de vida religiosa
Me chamo Ir. Maria Oneide Guedes de Freitas, tenho 31 anos de Vida Consagrada Religiosa Salesiana.
Sinto-me feliz, realizada e agraciada por ser Filha de Maria Auxiliadora. Minha vocação despertou como uma sementinha que foi lançada numa terra fértil e, aos poucos, foi crescendo, abrindo-se ao outro e ao grande Outro, que é Deus.
Ser Filha de Maria Auxiliadora, hoje, é poder entregar a vida com entusiasmo, em prol das crianças, adolescentes e jovens. São eles que dão sentido à minha vida consagrada.
Ir. Maria José Silva
37 anos de Vida Religiosa
O que me atraiu para a vida religiosa foi a convivência feliz das Irmãs do Colégio Auxilium, em Anápolis. Lá, eu estudava à noite e trabalhava durante o dia. Nessa convivência quase diária, foi ficando mais forte o meu desejo de me tornar também salesiana.
Para mim, o mais difícil foi deixar a convivência com a minha família, mas, com a graça de Deus, aos poucos, fui me preparando para essa resposta definitiva que já faz 37 anos, vividos com alegria e dedicação aos destinatários que me foram confiados.
Quando Deus chama, Ele dá a força da perseverança.
Ir. Maria Edna Teixeira
30 anos de Vida Religiosa
Sou imensamente grata a Deus pela minha vocação: FMA. Viver a vocação é um processo contínuo que vai se renovando e crescendo, tendo como base o amor de Deus que nos refaz, interpela e nos enche de alegria.
Como Maria, quero viver minha vocação com amor e alegria no cotidiano da vida. Sou muito feliz e agradeço a Deus por este grande dom.
Ir. Maria do Socorro Ramos Loriano
27 anos de Vida Consagrada
Ser filha de Maria Auxiliadora é responder, com gratidão, ao chamado de Deus. É dizer Sim. Um sim que se prolonga durante toda a vida e se renova a cada dia.
Durante todos estes anos como religiosa, pude perceber que o caminho se faz seguindo os passos de Jesus, com Maria, com minhas Irmãs de caminhada, com a Igreja, com o povo e, principalmente, com os jovens.
Ir. Maria do Carmo Fraga
45 anos de Vida Religiosa
Para mim, a alegria de ser FMA é viver a entrega a Deus, na comunidade, em meio à juventude, aos adolescentes e às crianças.
Sinto-me feliz por ser uma pessoa realizada em minha missão, na entrega sem reservas. Procuro viver em harmonia e paz, mesmo nas dificuldades da vida.
Ir. Luzia Maria Batista
34 anos de Vida Religiosa
Na adolescência, buscando o que fazer da minha vida, sentia o desejo de me entregar toda ao Senhor. Percebi que a Vida Religiosa poderia ser um caminho, isto me deixou feliz. Conhecia as Irmãs do meu colégio, tive a oportunidade de conhecer outras congregações, mas fui sentido que na educação/formação de crianças e jovens poderia realizar meu sonho de evangelizar.
Quando revelei meu segredo a meus pais, minha mãe disse: “Filha, não pense que será fácil. Qualquer escolha que fizer para ser uma vida bem vivida não será fácil. O que sempre peço a Deus é que vocês sejam felizes”.
Hoje, depois de 34 anos de consagração posso dizer: sou muito feliz, os desafios fazem parte da caminhada, mas Deus está sempre conosco. A vida comunitária é um caminhar juntas e a missão é meio de realizar a entrega a Deus, razão de nossa vida... Sou muito feliz, só tenho o que agradecer a Deus e ao Instituto.
Ir. Leonarda Reis Veiga
37 anos de Vida Religiosa
Mais que uma grande alegria, é um privilégio ser chamada a seguir Jesus, colaborando em sua missão e no projeto do Reino, vivendo a consagração do Batismo. Ser consagrada implica em optar por um estilo de vida fundamentada nos Conselhos Evangélicos, que se traduz no amor a Cristo e à Igreja, e também na convivência fraterna vivida em comunidade onde fortifica a ação apostólica.
Fui chamada muito jovem e hoje com meus 37 anos de votos, sinto-me feliz em fazer parte de uma família religiosa que tem seus fundamentos na devoção a Maria, como Mãe e Auxiliadora, e um grande amor à Igreja que, neste momento da história, pede-nos que estejamos em saída, livres das amarras que nos acomodam, e nos dá segurança.
Ir. Antônia Kelly Gaioso de Andrade
6 anos de Vida Religiosa
Não tem como falar da alegria de ser FMA sem me emocionar, sem sentir o coração bater mais forte, na certeza que bate por uma razão maior e eu sei o porquê de cada batida, o amor da entrega, de escolher Deus para sempre.
Cada vez que penso nesse dom precioso que Deus me deu, meu coração transborda de alegria, e a única coisa que consigo fazer é agradecer a Deus por ter me chamado a ser FMA, por me chamar a dedicar toda a minha vida às juventudes, assim como fizeram nossos fundadores: Dom Bosco e Madre Mazzarello.
Ir. Josefa Américo Rolim
49 anos de Vida Religiosa
Ser FMA é levantar-se todos os dias, entregar-se no coração de Deus, receber os jovens no portão, olhar nos seus olhos e dizer bom dia com alegria e entusiasmo.
Ser FMA é ser presença discreta, forte e feliz no meio dos jovens, quer seja no pátio, nos corredores, nos encontros de grupos...
Ser FMA é ter um coração cheio de Deus para derramar entre as pessoas todos os dias.
Ser FMA é configurar-se com a pessoa de Jesus Cristo para ser presença amorosa, cheia de ternura, compaixão, alegria, paixão...
Ser FMA é superar-se para transfigurar-se em Jesus no chão das circunstâncias da vida.
Ser FMA é apaixonar-se pela própria vida em Cristo, pela vida do “outro jovem” e estar disponível para a construção do Reino de Deus, no chão das circunstâncias desafiadoras da missão!!!...
Ir. Jane Aparecida de Faria
Eu sou um projeto único e pessoal de Deus. Ele quis contar comigo para a realização da história da salvação. “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10). E me prometeu: “Não temas, eu estarei contigo” (Is 43,1-5). Assim, como disse para Moisés: “Vai, não tenha medo. Eu estarei contigo”, ele diz para mim continuamente.
Acreditando em suas palavras, eu vou caminhando. Acreditando e sentindo a sua presença eu vou me entregando à missão com as crianças, adolescentes e jovens no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, tentando ser uma pedra viva nesse monumento de gratidão de Dom Bosco a Maria Auxiliadora, que tudo fez em sua vida.
Ir. Hélia Inácia Monteiro
31 anos de Vida Religiosa
Sou Ir. Hélia Inácia Monteiro e sou Filha de Maria Auxiliadora há 31 anos. O chamado a seguir Jesus, deixando tudo para pertencer a uma família religiosa e entregar a vida pela evangelização dos jovens, aconteceu-me aos 18 anos de idade, quando eu já era professora em uma escola salesiana, onde eu havia estudado até a 8ª série. Ao conviver com as Irmãs e com os alunos e sentir a grande alegria de participar, de doar o melhor de mim, fui ampliando também minha presença na Igreja, no grupo de jovens, no oratório festivo e fui sentido que gostaria de adotar este estilo de vida para sempre. Assim comecei a participar de encontros vocacionais, encontros de jovens que me ajudaram a entender a profundidade do chamado de Deus e a responsabilidade que eu tinha de dar uma resposta ao Deus da vida, que me chamava e me chama a cada dia a ser sinal do amor para as crianças, adolescentes e jovens, especialmente para os mais pobres.
A congregação me proporcionou experiências lindas de formação, ajudando-me a compreender e amar o jeito de viver como Dom Bosco e Madre Mazzarello, nossos fundadores. Por isso, com alegria, continuo renovando a cada dia minha resposta a Deus, buscando ser fiel ao seu chamado de seguir Jesus, nas trilhas de Dom Bosco e Madre Mazzarello.
Ir. Maria da Glória Santos Silva
35 anos de Vida Religiosa
Sinto-me muito feliz em ser FMA, perceber a sabedoria divina na dinâmica do meu chamado. Ele me chamou sem dizer como seria. Eu respondi ao seu convite há 35 anos. Em todos os momentos, Ele caminhou comigo, vislumbrando passo a passo da minha caminhada. Nos momentos mais difíceis, me carregou no colo, pois seu cuidado amoroso e fiel nunca me abandonou.
Meu coração canta de alegria e gratidão pelo dom da minha vida-missão em favor das crianças, adolescentes e jovens.
“Eu vim para que todos tenham vida”. A minha vida é um presente de Deus e o que eu faço dela é o meu presente para o Senhor.
Ir. Celuta da Cunha Teles
32 anos de Vida Religiosa
“Aquele que chama é fiel.”
Vocação é esta busca de ir respondendo no cotidiano a este chamado de Deus. É ter um coração “povoado” por Deus e pelos irmãos. É ser grata à fidelidade de Deus que está sempre presente na minha vida e nas minhas buscas. “Tudo por causa de um grande amor”.
Ir. Ana Maria Gomes Cordeiro
10 anos de Vida Religiosa
“Maria, minha mãe terna e amável, contigo quero aprender a dizer: eis-me aqui!”
Como bem nos diz Dom Bosco: “Nossa vida é um presente de Deus. O que fazemos dela é o nosso presente a Ele”. É uma grande alegria fazer de nossa vida sinal e expressão do seu amor.
Ser salesiana é buscar viver cada dia, conforme nos ensinou Dom Bosco e Madre Mazzarello, é a paixão pela vida e pelo Senhor da vida, doando-nos por inteiras na missão a nós confiada.
Maria, nossa mãe e Auxiliadora, nos protege com seu manto de amor e nos convida a sermos, a seu exemplo, também Auxiliadoras na vida de tantas crianças e jovens.
Ir. Ana Maria Ribeiro Fernandes
50 anos de Vida Religiosa
Sou Ana Maria, filha de Antônio Fernandes e Maria Eva, já na eternidade. Tenho 11 irmãos e 149 sobrinhos. Amo muito minha família, na qual nasceu a minha vocação. Sou goiana, natural de Bela Vista de Goiás.
Neste ano de 2019, estou celebrando Bodas de Ouro – 50 anos de vida consagrada, como Filha de Maria Auxiliadora, salesiana de Dom Bosco e Madre Mazzarello, fascinada por Deus.
Posso afirmar que encontro dificuldades, desafios, obstáculos, cruzes, próprios de quem segue Jesus de verdade... Mas sempre sou ancorada pelo Pai Eterno, iluminada e fortalecida pelo Espírito Santo e Jesus, Irmão querido que nunca me abandonou. É uma presença viva passo a passo. É grande a alegria!
Centenas de crianças, adolescentes, jovens e adultos já passaram na minha vida e tenho a alegria de deixar a eles simplesmente o amor a Jesus. É o meu objetivo.
Se você, jovem, sente no seu interior um chamado de Deus, não lhe negue o seu SIM! VALE A PENA!
Vale a pena ser de Jesus para sempre! Coragem! Deus faz o resto.
Ir. Amélia de Assis Castro
53 anos de Vida Religiosa
Há 53 anos sou uma FMA. Sigo feliz construindo dia a dia este caminho, no seguir Jesus Cristo com fé, coragem e na disponibilidade ao projeto de Deus.
O Sim de Maria me impulsiona a dizer Sim a Deus na missão diária junto à juventude.
Já passei por dificuldades, medos e dúvidas, mas a graça de Deus foi forte e me ajudou a superar tudo isto.
Minha alegria é contar com a fidelidade de Deus e sigo feliz esta vocação, disposta a abraçar a vida em favor da vida de tantas pessoas. Deus conta comigo e me abraça com seu infinito amor.
Maria Diana Aguiar Azevedo,
"Eu os atrai com os laços de bondade” (Os 11,4)
Maria Diana Aguiar Azevedo - Inspetoria Santa Teresinha (BMT) – Noviça
Sou indígena, da etnia Tukano, de São Gabriel da Cachoeira-AM, tenho 24 anos. O chamado vocacional iniciou por meio da presença das Irmãs Salesianas - Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) na minha pequena cidade Pari cachoeira, na qual as irmãs exerciam um trabalho muito bonito com o povo, principalmente com os jovens, animavam as pastorais, davam formações e viviam felizes. Participando de um dos encontros juvenis que tinha como tema “O Projeto de Vida Pessoal”, me questionei e refleti sobre “Qual é o sentido da minha vida? O que Deus quer de mim?”.
Olhando a vida das irmãs e a missão delas com o povo me senti atraída e algo no meu ser me deixou inquieta. Foi então que decidi fazer a experiência vocacional e manifestei o meu desejo à minha família e às Irmãs. Foi então que no ano de 2015, após concluir o Ensino Médio, resolvi dar início à etapa formativa do Aspirantado. Sou feliz por ter dito o meu “SIM” à vocação salesiana, pois sinto que Deus me sustenta através das pessoas que coloca em minha vida. SOU FELIZ POR SER SALESIANA INDÍGENA!
Thaísa Mara de Souza,
“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo vossa Palavra” (Lc 1, 38)
Rafaela Moraes da Silva,
“Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo.” EG 273
“Como o barro nas mãos do oleiro, assim estais vós em minhas mãos” (Jr 18,6)
Rafaela Moraes da Silva – Inspetoria Laura Vicuña (BMA) – Noviça
Tenho 25 anos e sou de Porto Velho - RO. Meu despertar vocacional se deu quando entrei para cursar o 6º ano no Instituto Maria Auxiliadora, onde conheci as Filhas de Maria Auxiliadora (FMA).
Desde pequena sentia uma forte atração por tudo o que falava de Deus. O testemunho de fé de meus pais em casa e na comunidade, as leituras de histórias de alguns santos, a vivência de pessoas leigas envolvidas nas pastorais e de meninos e meninas que ainda pequenos dedicavam-se em servir ao Senhor como coroinha me atraíam de uma certa forma que perguntava à minha mãe: não posso ser igual a eles? O sonho de ser coroinha estava entrelaçado com o desejo de conhecer e amar mais a Deus e descobrir sua vontade em minha vida. Para mim era um mistério que foi se revelando na caminhada com minha família, na vivência de fé na paróquia em que participava e na escola onde conheci a Espiritualidade Salesiana.
Sendo acompanhada pelas Irmãs, no colégio, pude perceber o quanto Deus nos ama infinitamente e que seu amor se demostra em todo o nosso ser. Foi no testemunho de doação alegre e fiel delas que senti o chamado que Deus me fazia para essa missão de amor.
E você? Já descobriu sua missão? Sua vocação? Fique atenta(o) à voz e aos sinais de amor e de Deus em sua vida. Certamente descobrirá que Ele quer a tua felicidade! Coragem! Sua vida pode mudar o mundo!
Natalina Melo,
“Avance para as águas mais profundas e lance as redes para a pesca” (Lc 5,4)
Natalina Melo - Inspetoria Santa Teresinha (BMT) – Noviça
Sou indígena, da etnia Tariana. Pertenço ao Estado do Amazonas, de um lugar chamado Iauaretê, que faz divisa com a Colômbia. Nesse local só temos a presença da congregação salesiana. Desde minha infância já pensava em ser religiosa, por isso, ao longo da minha adolescência, fui correspondendo ao chamado de Deus, por meio dos vários movimentos festivos e espirituais promovidos pelos salesianos. Foi onde e quando despertou o chamado de Deus para minha vida. Principalmente ao ver o trabalho realizado pelos padres e pelas irmãs, na missão com a juventude. Isto fez com que conhecesse mais de perto o Cristo Jesus no outro, por meio do Instituto das FMA. Na formação, dei os primeiros passos como aspirante, postulante e agora como noviça do 2° ano, que é um tempo de graça. Me sinto feliz, buscando ser um instrumento do Senhor no meio da juventude mais necessitada. É uma maravilha sentir o amor de Deus na missão confiada a mim e no chamado que Ele me fez para ser FMA.
Olívia Maria Matas,
“Vós sois sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14)
Olívia Maria Matas – Inspetoria Maria Auxiliadora (BRE) – Noviça
Sou de matriz de Camaragibe – AL. Desde criança fui educada à fé cristã por minha mãe, que sempre me incentivou a buscar os Sacramentos e me acompanhava para que eu não desistisse em momento algum. O despertar vocacional surgiu a partir do momento que decidi retribuir como forma de agradecimento tudo aquilo que havia recebido como formação humana e cristã, no Centro Juvenil Dom Bosco, casa que acolhe, evangeliza e se vive como amigos e com alegria. Foi nesse ambiente juvenil que eu percebi que faltava algo mais desejoso e que eu precisava responder a esse desejo, e, através dos salesianos e salesianas pude viver uma experiência vocacional, na qual pude compreender o chamado de Deus... O chamado a trilhar um caminho de perseverança e fidelidade do seu projeto em minha vida.
Luana Keity da Silva Oliveira,
“Fala, Senhor, que teu servo escuta!” (1 Sm 3,10)
Luana Keity da Silva Oliveira - Inspetoria Santa Catarina de Sena (BSP) – Noviça
Desde criança sentia algo especial pelas coisas de Deus. Cresci em uma Igreja Evangélica e, aos 9 anos de idade, comecei a frequentar a Igreja Católica. A partir disso, fui sempre ativa na paróquia e conheci, por meio de um amigo, o Oratório Salesiano Festivo que, em minha cidade era assumido por leigos, pois não há presença das irmãs ou dos padres salesianos. Através do oratório tive a oportunidade de fazer minha primeira “Semana Missionária” e descobri que aquele algo especial que sentia pelas coisas de Deus me movia a doar-me pelo bem das pessoas. Uma colega de oratório me apresentou uma Irmã Salesiana e então comecei o acompanhamento vocacional em 2010. Porém, minha mãe não permitiu que eu entrasse com as Irmãs nessa época, então continuei minha juventude tentando me desviar desse chamado que ressoava no fundo do meu coração. Assim como o profeta Samuel, não compreendia a voz de Deus, estava eu a fugir da voz Dele. Até que, em 2014, retomei o contato com as Irmãs, pois não podia mais calar a voz que ecoava em mim, e como Samuel disse ao Senhor, eu disse também: Fala, Senhor, que tua serva escuta! Ele me chamou para viver a serviço da juventude e doar minha vida para que as pessoas encontrem, em Cristo, a felicidade e a fonte da vida. Por isso, com alegria, sei que a ternura e a fidelidade de Deus me acompanham todos os dias de minha vida!
Justiane Ferreira,
“Se alguém quer me seguir renuncie a si mesmo, tome sua sua cruz e siga-me” (Mc 8, 34)
Justiane de Jesus Pinheiro Ferreira - Inspetoria Santa Teresinha (BMT) - Noviça
Sou natural da Amazônia, indígena, da etnia Tucana. O convite ao chamado do Senhor e a descoberta de minha vocação começou dentro de minha família e com meu povo. O que me chamou atenção foi o trabalho dos salesianos, a dedicação, a alegria e a espiritualidade. A partir daquele momento senti mais forte o chamado do Senhor. E, estando na congregação salesiana, o sentimento é de GRATIDÃO. Sinto que realmente a escolha que fiz de ser salesiana vale a pena, vivendo na alegria, me doando e escutando a voz do Senhor. Assim como Maria deu o seu “sim”, também dou o meu “sim” ao chamado do Senhor. Agradeço a Deus seu chamado para fazer parte de seu rebanho. “Servir ao Senhor mais de perto”.
Giselle Ferreira dos Santos,
“Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5)
Giselle Ferreira dos Santos – Inspetoria Maria Auxiliadora (BRE) – Noviça
Meu primeiro contato com as Irmãs Salesianas surgiu quando fui para um encontro vocacional, no qual os padres Salesianos, que me acompanhavam, me indicaram. Participando e atuando no Oratório e na Paróquia Salesiana de minha cidade, surgiu o desejo de conhecer mais de perto o ramo feminino religioso. Assim, ao participar dos encontros mistos dos salesianos e salesianas fui me apaixonando ainda mais pela vida e o carisma de Dom Bosco e Madre Mazzarello, figuras que revolucionaram seu tempo no trabalho frente às juventudes.
Denise Menezes Alencar,
“Avance para as águas mais profundas...” (Lc 5, 4)
Denise Menezes Alencar - Inspetoria Santa Teresinha (BMT) – Noviça
Sou Denise, indígena, da etnia Tukano (Amazonas), na qual, pela cultura, recebi o nome de Pirõ Duhió. Tenho 24 anos de idade, sou Noviça do primeiro ano da Congregação Filhas de Maria Auxiliadora, ou Salesianas de Dom Bosco.
Neste estilo de seguimento a Jesus Cristo, guiada pela doce presença de nossa Mestra, Maria, o carisma salesiano me encantou desde o início de minha adolescência, pela alegria, vivacidade, santidade e testemunho de vida que as Irmãs Salesianas davam. Na alegria de ser indígena, acredito muito que posso contribuir nessa missão pelo Reino de Deus e a testemunhar esse mesmo encanto aos jovens e entre os jovens, onde estiverem. Tudo começou de forma simples, porém o chamado me tocou profundamente, levando-me ao discernimento pela opção de viver esta missão: sendo jovem e anunciando Jesus na alegria e entre os jovens. Desafios sempre haverá, e motivos para superá-los também. Meu ser indígena só tem a contribuir e enriquecer a missão, pois a diversidade, caminhando de mãos dadas, resulta em unidade. Ouso dizer que estar atenta aos sinais de Deus e a confiança em Maria, sua fiel discípula e nossa Mestra, é importante em nossa vida. Daquilo que vivi até aqui, agradeço a Deus, à família biológica e a esta nova família a qual pertenço. Seguir em frente, avançar para as águas mais profundas, seguir sempre de olhos fixos em Jesus na alegria, assim como nossos Santos fundadores, São João Bosco e Santa Maria Domingas Mazzarello o realizaram plenamente. E’katiró me’rã! (Com alegria!)
Adriana Soares,
“Vós sois sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14)
Adriana Soares - Inspetoria Santa Teresinha (BMT) – Noviça
Minha infância foi entre as Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) / Irmãs salesianas e, desde criança, sentia-me atraída pelo testemunho delas. Quando completei 14 anos, um reencontro com uma delas me fez reviver aquele sentimento, então senti arder mais forte dentro de mim a vontade e o desejo de ser Irmã, porém deixei guardado comigo. Aos 16 anos tive coragem de manifestar essa inquietação a uma Irmã e então fui por ela acompanhada. E dentre os demais desejos, o maior era este, por isso, assim que concluí o Ensino Médio e completei 18 anos (em janeiro) ingressei (passei na prova para a faculdade, mas preferi entrar para fazer a experiência) no Aspirantado. Hoje estou no noviciado e sou/estou feliz na decisão que escolhi.
Fabiane do Nascimento,
Sou uma jovem, filha do meu tempo
Fabiane do Nascimento Rosa - Aspirante BRJ
Sou uma jovem, filha do meu tempo... Isso significa: com o coração cheio de sonhos, esperanças e aspirações, como qualquer outra jovem! O que trago no coração sempre foi um motor que me levou a buscar sempre mais da vida. Sim, eu percebi que as coisas não me completavam, não me satisfaziam, faltava um sentido para minha vida. Estar na casa de Deus, estar trabalhando na comunidade paroquial sempre foi muito bom, trabalhava na catequese, participava de grupo jovem, era coroinha, mas faltava ainda alguma coisa. Hoje sei que o que faltava era o brilho nos meus olhos. Sim, eu buscava o Senhor da minha vida e hoje eu digo a vocês que eu O encontrei, e encontrei no serviço à Juventude (que Dom Bosco e Madre Mazzarello tanto amava)! O Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, onde eu realizo o meu discernimento vocacional, é uma família religiosa que tem como Carisma responder às aspirações dos/das jovens, sendo para eles/elas sinal do amor de Deus. Esta família traz consigo alguns valores que a distingue, tais como o otimismo, o espírito de família, a alegria... Com esses valores senti o meu coração aquecer a tal ponto que me sinto, hoje, feliz e posso dizer que aposto nisso, coloco nisso a minha vida, as minhas energias, os meus sonhos e, passo a passo, vou me realizando nesta resposta que dou, diariamente vivendo - em Comunidade - na alegria de ser toda de Deus para o bem da Juventude.
Há três anos iniciei o meu discernimento vocacional com as Irmãs Salesianas. Desses três anos, um foi realizado por meio de encontros periódicos com a Irmã diretora que me acompanhou (Ir. Cláudia). Nos dois outros anos, pude fazer a experiência de construir comunidade com as Irmãs (morando com elas), tendo como norte para o discernimento os três pilares (Missão, Oração, Comunidade).
Na missão tive uma experiência incrível de ser assistente, acompanhar as crianças e os jovens de perto, ver a mudança na vida deles por intermédio do nosso carisma.
Na oração pude aproximar mais de Deus, tomando cada vez mais gosto por aprofundar a minha vida diante d'Ele.
Na Comunidade fiz a experiência de ser irmã, estar junto e construir a fraternidade juntas.
Depois desses três anos de discernimento, senti que estava preparada para mais um passo na minha caminhada vocacional. E com o coração apertado, porém alegre e em paz, fui enviada pela Inspetoria BRJ para o Aspirantado na Inspetoria BRE, onde me encontro hoje realizando mais um passo da minha caminhada, caminhada essa que me faz sentir a cada dia estar vivenciando a vontade de Deus na minha vida.
Maria Clara,
"Não fostes vós que me escolhestes"
Maria Clara de Assis Silva - Postulante BRE
"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi” (Jo 15,16)
Na certeza de que fui escolhida em minha adolescência por Deus para dar um “SIM” a Ele que mudaria a minha vida, sigo uma caminhada vocacional sempre lembrando desse primeiro amor que aqui me trouxe, e que me faz viver todos os dias nesta certeza de que sou feliz fazendo a vontade do Pai. Acredito sempre que Deus, ao planejar nossas vidas, além de trilhar conosco este caminho, faz com que na simplicidade cotidiana percebamos que o ordinário se faz extraordinário.
E comigo não foi diferente. Nessas vivências diárias, Deus me conduziu onde estou hoje. Ainda quando pequena, por motivos familiares, precisei mudar o lugar onde residia com minha família, e com isso conheci o carisma salesiano, carisma este que desde então me encantei e procurei vivê-lo com intensidade e alegria. Ao longo desse processo de conhecimento, esse carisma tão juvenil que me entusiasmava fez com que cada dia mais eu tivesse sede de vivenciá-lo. Dentre tantas pastorais e movimentos da igreja, aos poucos, envolvia e buscava no dia a dia ter uma experiência com Deus através de irmãos e irmãs.
Em meio a esse percurso em que eu caminhava, muitas dificuldades, incertezas, dúvidas e medos existiam dentro de mim, e o que me fez seguir sempre em frente foi a certeza de que o mesmo Deus que me chama, me conduz nessa estrada, e tudo aquilo que muitas vezes parecia me levar a desistir era superado por uma força maior que brotava de dentro, como uma árvore que primeiro cria raízes para só depois ser vista pelas pessoas.
Hoje, estou num processo formativo na congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, e confesso dizer que a experiência de fazer a vontade de Deus é sempre realizadora em cada um(a) de nós, a felicidade é verdadeira quando estamos em comunhão com aquele que é o autor da nossa história. Sigo então um caminho de descoberta, no qual, com a vida fraterna, sou capaz de crescer e frutificar os dons presenteados por Deus em minha vida.